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Criação de um Viveiro Comunitário de Hortícolas no distrito Municipal KaMavota

 

Descrição

O projecto consistirá na implantação de u viveiros comunitário, que garantirá para a produção e fornecimento de plântulas às famílias residentes nos bairros de Ferroviário, Mahotas e Costa do Sol, de modo que possam produzir hortícolas durante toda a época do ano.

Uma vez que o viveiro comunitário será montado e apetrechado num espaço da Associação Samora Machel, com uma área de 1 ha, o passo inicial será a limpeza do terreno, que contará com apoio dos membros da referida Associação podendo, ainda, contar com apoio das famílias abrangidas/beneficiárias das actividades. Mesmo com o apoio dos beneficiários, a preparação da terra será de inteira responsabilidade dos técnicos afectos as actividades.

Em suma, estas actividades consistirão na eliminação de ervas, nivelamento do terreno e retirada de todos os elementos, que poderão perturbar a montagem do viveiro e das estufas.

Com a disponibilidade da terra, a equipa técnica seguirá com a montagem da estufa de 18x10 metros. Esta estufa terão uma cobertura sombreada, com 432 tabuleiros e o respectivo material de apoio, tendo ligações (canalização) e material para rega. Desta feita e como forma de garantir a disponibilidade de água, será necessário a construção de um tanque semi-enterrado com capacidade de 10.000 litros para cada estufa, incluindo a respectiva montagem, onde utilizará água vinda do tanque principal da Associação Samora Machel.

Os insumos necessários, para a criação do viveiro comunitário serão adquiridos no mercado nacional, dentre eles estão: plásticos, estrumes, sementes (alface, tomate, cebola e couve), regador, fungicidas, pesticidas, composto NPK, Ureia e tabuleiros (80x50cm).

Com base na colaboração entre a equipa técnica da KULIMA e as comunidades locais, será feita a sementeira das referidas culturas, obedecendo todos os critérios pré-estabelecidos. A partir desta fase, serão providenciados tratos culturais no viveiro e controlo de pragas, incluindo introdução e melhoramento de técnicas melhoradas, que garantirão o aumento da produção e produtividade, bem como a melhoria da dieta alimentar e nutricional das famílias.

Finalmente, seguirá a fase de transplante e distribuição prévia das plântulas às famílias, incluindo os planos de produção e actividades de educação (sensibilização) sobre a Iniciativa na área de segurança alimentar. Com a Acção está prevista a produção e distribuição de 104.544 plântulas de hortícolas diferentes.

Assim, a sensibilização será mensal e contará com o envolvimento dos membros das associações para as 5000 famílias, através de encontros comunitários, visitas de porta-a-porta, envolvendo dos beneficiários como actores directo do processo e as autoridades locais. Durante as sensibilizações, certas famílias terão a oportunidade de ver campos de cultivo dos membros com um desempenho positivo e que possam tirar proveito da experiência, para aplicarem nos seus campos de cultivo.

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Missão

Sermos líderes na produção e fornecimento de plântulas, bem como sermos assistentes das comunidades na produção de vegetais.

Recuperar a tradição no cultivo de vegetais com alto valor nutritivo para uma melhor dieta alimentar.

Porque é que este projeto é necessário

No Vale das Mahotas, actualmente, existem 12 Associações de Camponeses, que ocupam uma área aproximadamente de 1000 ha para a produção agrícola, de modo a satisfazer as necessidades dos seus membros. Contudo, uma grande quantidade de famílias residentes nos três Bairros, ou seja, Ferroviário, Mahotas e Costa do Sol, se encontram a viver em pequenos quintais, semi-abandonados e sem assistência técnica, para produzir minimamente algo que possa complementar a dieta familiar.

Verificam-se, assim, níveis baixos de produção e produtividade, colocando uma grande parte das famílias numa situação de insegurança alimentar. Doutro lado, quem queira produzir algo notável fica com quantidades de sementes não utilizadas, no momento em que os pacotes de sementes são preparados para áreas mais amplas.

Com a situação vivida nesta área, a montagem de um viveiro comunitário para a produção de plântulas de hortícolas, para distribuir às famílias carenciadas, seria ideal e contribuiria significativamente na redução de quebra de sementes, definir o tipo de produção, fazer o transplante directo sem quebrar as plântulas, diminuindo assim o tempo necessário de preparar os viveiros de cada família. Ao mesmo tempo, o Viveiro Comunitário servirá, para a produção de fruteiras, para o seu transplante nos quintais dos beneficiários, como forma de diversificar a sua dieta alimentar e nutricional.

Com a presente Proposta, o Viveiro Comunitário terá a capacidade de produzir plântulas de tomate, cebola, alface, couve, beringela, espinafre, repolho entre outras hortícolas, para que sejam distribuídas às 5000 famílias abrangidas pelo Programa, conforme o quadro de produção seguinte. No entanto, após o término do Programa, a KULIMA e Associação de Samora Machel acordarão um programa para garantir a continuidade das actividades e a Sustentabilidade do Viveiro Comunitário a longo tempo.

Em relação ao plantio de árvores fruteiras, somente depois do estudo pormenorizado da situação de cada família e depois da sua aceitação e escolha, é que será elaborada a lista de necessidade de aprovisionamento das mesmas.

A Associação Samora Machel tem disponível uma área de 1 ha, para o estabelecimento de um Viveiro Comunitário, sem encargos para tal e com a possibilidade de fornecimento de água, sendo necessário que o Projecto assegure toda a infra-estrutura (entre a tubagem, derivações e outros itens), que servirá para transferir o líquido do tanque primário para os tanque sucursais.

Com a distribuição atempada das plântulas, que ao mesmo tempo serão apetrechadas de kits para a produção, as famílias estarão dotadas de meios e capacidades, de modo a produzirem habitualmente as hortícolas, de forma colectiva e associativa. Com o viveiro, também haverá disponibilidade constante e permanente de plântulas saudáveis, de tal maneiras que, durante uma época de produção de hortícolas, as famílias tenham plântulas de hortícolas para a produção. 

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Objectivos do projeto

Geral

·        Providenciar plântulas de hortícolas de forma atempada e regular às 5000 famílias, com a construção de um Viveiro Comunitário, para garantir a Sustentabilidade da produção e produtividade de hortícolas nos Bairros de Ferroviário, Costa do Sol e KaMavotas.

 

Específicos

·        Garantir a disponibilidade regular de plântulas para a produção de hortícolas durante todo o ano;

·        Melhorar a qualidade e a variedade das plântulas de hortícolas;

·        Promover o cultivo de culturas de curto ciclo de produção;

·        Aumentar a produção e produtividade com plântulas seleccionadas;

·        Possibilitar o crescimento e o desenvolvimento agrícola das 5000 famílias de KaMavotas.

Impacto esperado

·        Montada uma estufa, que garantirá a produção regular de plântulas de hortícolas com todo o sistema hídrico operacional.

·        Produzidas 104.544 plântulas por cada ciclo de produção, ou seja, o Viveiro poderá atingir a produção de mais de 700.000 plântulas por ano para a sua distribuição ou venda.

·        Aumentada a produção e produtividade de hortícolas durante todo o ano com plântulas seleccionadas, seja nas 5000 famílias, beneficiárias directas do programa, como para outras produtoras que poderão beneficiar dos seus serviços.

·        Melhorada a dieta alimentar e variedade nutricional das comunidades do Distrito Municipal KaMavota.

Sustentabilidade futura

O envolvimento na implementação das actividades do presente Projecto garantirá a participação de todos e de maneira massiva, o que permitirá a efectivação da Iniciativa. Findo o Projecto, a produção do Viveiro Comunitário servirá para angariação de fundos, através da venda das plântulas, cujo rendimento será aplicado para garantir a continuidade das actividades e suportar as despesas de água, manutenção e produção. Do lado das comunidades, estas passarão a produzir hortícolas e fruteiras para o seu consumo e venda, tornando assim uma prática habitual.

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